Os militares são uma categoria profissional especial que tem, por isso, direitos e deveres especiais.
Serve esta introdução para que eu diga, desde já, que sou contra a existência de sindicatos nas Forças Armadas.
É certo que o Governo mexeu nas regalias que estes profissionais tinham há muitos anos e que, obviamente, por isso, estes têm demonstrado o seu desagrado.
Agora, daí a manifestarem-se fardados ou até, quem sabe, partirem para a greve, vai uma grande distância.
Como disse, os militares não são uns “simples” funcionários públicos e, sendo assim, defendo que algumas regalias têm que ter (seguramente bons salários, boas condições de assistência e, eventualmente, menos anos de serviço), não posso é defender que venham para a rua chorar-se por tudo e por nada.
O exemplo dado pelas mulheres dos militares, para além da prova de amor entre cônjuges, é um pouco patético porque, se a moda pega, numa situação de guerra, os homens militares podem, de repente, dizer: “Ó Maria, ‘tou chateado com isto, vai lá tu dar uns tirinhos”.
As Forças Armadas são um pilar da Democracia e com isso não se brinca... Ainda não estamos num qualquer país africano que, de golpe de Estado em golpe de Estado, vai mudando de Governo e regime ao sabor do vento.
O (bom) exemplo do 25 de Abril vai ser difícil de repetir.
domingo, setembro 25, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário