segunda-feira, julho 16, 2007

"Tiro ao Alvo" a banhos

Nas próximas semanas, o "Tiro ao Alvo" vai estar "numa praia perto de si" e incontactável por qualquer via informática.

Reabriremos nos primeiros dias de Agosto com "pontaria afinada" ao que se for passando "no país e no mundo".

Sim, porque eu "vou andar por aí"...

sexta-feira, julho 13, 2007

Fone

Não sei se alguma vez já ficaram "enrrascados" sem saldo no telemóvel. Infelizmente, a mim acontece-me recorrentemente.

Deve ter sido a pensar em gajos como eu (na última vez que, esta semana, tinha 3 cêntimos para gastar) que a empresa telefónica "inventou" um serviço que nos safa de situações complicadas.

Como é que a coisa se passa? É só mandar um SMS para o número certo com uma simples palavra de cinco letras. Pouco depois, aí está a "prenda" (2.5€) para gastar como quisermos, com a mensagem: "Reembolso no próximo carregamento".

Ok, tudo bem. A questão é que, assim que fazemos o carregamento - é quase instantâneo - recebemos uma mensagem a avisar que nos tiraram 3€.

Ora aí está... em poucas horas, assim se papam 100 paus a um gajo que estava entalado.

O mundo "pula e avança" (é verdade que nem sempre no bom sentido) com a circulação de dinheiro... Todas as empresas querem facturar, precisam disso... todos precisamos. Parece-me normal.

O que me chateia é que, mais uma vez, é quem precisa, quem não pode esperar, quem não tem ali um telefone fixo à mão... que se lixa.

E depois, lá vamos ouvir dizer, no fim do ano, que a empresa "x", tal como os bancos aliás, teve um lucro superior não sei quantos por cento ao do ano passado.

Não sei se as outras operadoras também têm este serviço mas, desde já, "Obrigadinho pela ajuda, sim...". Chulos.

segunda-feira, julho 09, 2007

Maravilha


Antes de mais peço desculpa: este é um post nada isento, faccioso mesmo, que serve para homenagear uma das Sete Maravilhas de Portugal.


Eu sei que esta era apenas mais uma mega operação de marketing, um concurso de televisão para promover umas quantas pessoas e alguns locais, sem nenhuma base científica, que nem a UNESCO patrocina...


Eu sei isso tudo, mas quando o nosso país entra nesta "estória", se cola às Maravilhas do Mundo e decide avançar com a sua própria escolha... quando um dos finalistas é o "ex-libris" da minha terra, aí não posso ficar indiferente a esta grande vitória.

sexta-feira, julho 06, 2007

Casa arrombada...

Já tive que ir duas vezes a uma Junta Médica. A primeira vez, no 12º ano, para saber se podia concorrer à Universidade pelo "contingente de deficiente" e, a segunda, alguns anos mais tarde, para que fosse avaliado o meu "grau de incapacidade" e, assim, pudesse "beneficiar" de redução de impostos.

No primeiro caso "chumbei". Não fui considerado pelos doutores suficientemente deficiente para entrar pelo contingente especial... acabei numa privada porque a média de entrada no ensino público nesse ano era acima de 18 valores.

No segundo caso a "coisa" foi mais "engraçada": fui à consulta, três doutores, o meu processo em cima da mesa, duas ou três perguntas genéricas e... caso encerrado. Veredicto: 65% de incapacidade.

"Boa, é bom para si. Agora só paga Segurança Social, não paga IRS", disse-me alguém. Eu bem dispensava tal sorte, mas enfim...

O curioso é que os senhores (não sei se doutores no sentido clinico do termo) nem me tocaram, não me pediram para andar, não me fizeram nenhuma pergunta sobre as minhas eventuais dificuldades, nada. A única questão foi se eu tinha carta ou se a estava a tirar só porque, percebi depois, isso alterava o artigo que tinham que invocar na justificação.

Voltei a lembrar-me disto depois de se ter sabido ontem que os Ministérios das Finanças e da Saúde convidaram a Ordem dos Médicos a dar sugestões sobre formas de melhorar o actual modelo das juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações (CGA).

A polémica estalou depois de ter sido recusada a aposentação antecipada a dois professores, um com cancro na traqueia e outra com leucemia. Os dois docentes faleceram entretanto.

As decisões do gabinete das juntas médicas, que seguiu para a CGA, foram tomadas depois de relatórios do IPO que confirmava que as doenças estavam em remissão, o que parece ter sido suficiente para que os professores não fossem considerados "totalmente incapazes de trabalhar".

Parece-me extraordinário que se tenha que levar à letra estas declarações porque, realmente, a ser assim, só mesmo um morto pode ser dado como "inapto" para trabalhar.

Não sei se o senhor coordenador do gabinete é médico, não sei se as juntas são constituidas só por médicos... o que sei é que estas duas decisões foram, no mínimo, de uma insensibilidade vergonhosa.

Espero, sinceramente, que se melhorem estes processos para que se evitem casos destes.