Depois das novelas, dos jogadores de futebol, dos dentistas e dos cabeleireiros, eis que Portugal volta a importar mais uma moda brasileira: o “arrastão”.
Neste fim-de-semana centenas de jovens, alegadamente vindos das “zonas problema” da área de Lisboa, entraram de rompante em duas praias do país (Carcavelos e Quarteira) para assaltar os banhistas.
Em Carcavelos aconteceu o caso mais grave: cerca de 500 miúdos “atacaram”, a polícia não estava lá, a que chegou, obviamente, não era suficiente…
Acredito que não fosse fácil controlar esta situação, o que questiono é o facto de ninguém ter percebido a “combinação” ou estranhado aquela aglomeração de jovens, alguns deles, seguramente, bem conhecidos das autoridades.
O que é certo é que o país está em crise e estes casos vão continuar. O sentimento de insegurança vai aumentar e, por consequência, a xenofobia também.
Não sei bem como “isto” se resolve, o que sei é que seguramente não é instalando os miúdos na Cova da Moura ou no bairro da Bela Vista que a “coisa” melhora.
É obrigatório fazer um esforço e compreender estas pessoas na sociedade, dar-lhes trabalho, integrá-las… sob pena de a situação se continuar a agravar irremediavelmente.
domingo, junho 12, 2005
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2 comentários:
Este foi um acontecimento terrível do qual a única coisa positiva que consigo retirar é que ao menos sirva de despertador, para que políticos, instituições, enfim, todo o país acordem para a realidade e começem a fazer alguma coisa.
Não podemos deixar que uns bandidos de palmo e meio aterrorizem as nossas praias, os nossos transportes públicos, as nossas ruas...
Como autor deste post queria clarificar a minha posição porque, entretanto, houve desenvolvimentos:
primeiro: não foram 500 jovens, quanto muito 20 ou 30 (confirmado pela polícia no dia seguinte)
segundo: só houve uma queixa na sequência do "arrastão".
terceiro e mais importante: Houve uma diminuição de criminalidade nos primeiros meses deste ano.
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