Que o país está em crise, já se sabe, que a matemática é um dos graves problemas dos nossos alunos, também não é novidade, que tenha havido Primeiros-ministros que não sabem fazer contas, não é notícia, agora, que um ministro das Finanças e toda a sua equipa se enganem, isso sim, já é uma revelação só ao nível de países “especiais”.
Vem isto a propósito dos “erros”, “trapalhadas”, “discrepâncias” (como quiserem chamar) no Orçamento Rectificativo apresentado por Luís Campos e Cunha…
Depois de muito se ter criticado as contas de Bagão Félix, o novo ministro apresentou na sexta-feira o seu documento. Acontece que, depois das análises dos jornais e da oposição, Campos e Cunha foi obrigado a emendar o OE Rectificativo.
Ora, e feitas as contas, não foi uma simples emenda, foi uma autêntica remodelação. Das 22 alíneas do documento apenas duas ficaram tal e qual.
Entretanto, a oposição não parece nada convencida e fala em diferenças de milhões de euros entre o que consta, agora, do Orçamento Rectificativo Rectificado e o que foi apresentado a Bruxelas.
Pois, e assim vamos andando… para um ministro e toda a sua equipa que eram considerados muito competentes tecnicamente, não há dúvida que Campos e Cunha não teve um bom começo.
Neste cenário não me parece nada despropositada a proposta de Ribeiro e Castro de oferecer ao ministro uma máquina de calcular…
quarta-feira, junho 29, 2005
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