Mário Lino e Luís Campos e Cunha acumulam, com o ordenado de ministro, pensões “ganhas” em anteriores empregos.
O ministro das Obras Públicas tem duas pensões, uma da segurança social (depois de 37 anos de serviço) e outra do IPE. Já o ministro das Finanças tem uma reforma por ter sido vice-governador do Banco de Portugal durante (6) seis anos (*).
Os senhores governantes defendem-se dizendo que é tudo legal e que são direitos adquiridos legitimamente.
O que eu contesto não é a legalidade, é a moralidade…
Não me parece justo que o Governo diga que o país está em crise, que é preciso fazer sacrifícios e depois haja ministros a acumular dois e três ordenados.
“Ou há moralidade ou comem todos”, já diz o ditado…
Com que cara vai Campos e Cunha aumentar os impostos, dar aumentos de 2% e “apertar o cinto” dos portugueses quando, no fim do mês e, ao mesmo tempo, levar milhares de contos para casa?
Para remediar esta situação, fico à espera que, no mínimo, os senhores abdiquem de um dos ordenados.
PS: Entretanto, ficou também a saber-se que cerca de 80 juizes foram aumentados em 35%. Ora, isto é que é justo quando se sabe que os "bandidos" dos funcionários públicos vão ser aumentados, em média, 2%.
(*) Eu também já estou há seis anos na mesma empresa, será que já me posso reformar com um ordenado chorudo?
domingo, junho 05, 2005
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1 comentário:
Isto das reformas "precoces" é mais um daqueles fenómenos interessantes da sociedade portuguesa.
Eu já ficarei muito contente se quando chegar a minha altura, daqui por 36 anos, a Segurança Social ainda tiver verbas para me pagar uma pensão...
cheewaka
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