É por estas e por outras que eu, às vezes, tenho que me beliscar para ter a certeza que vivo mesmo em Portugal e não no Burkina Faso ou em Nauru*.
Acho inacreditável, já para não dizer inadmissível, que aconteçam “certas e determinadas situações” num país “civilizado”, da União Europeia, em pleno século XXI.
Depois de já termos visto postos de electricidade no meio da via pública e campos de futebol cortados por uma estrada, tivemos, esta noite, mais um exemplo que só não é caricato porque teve consequências graves.
Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida quando uma avioneta (!) chocou com um automóvel (!) em plena pista do aeródromo de Espinho.
Ao que parece, o facto de uma estrada cruzar o aeródromo já era considerado normal. Segundo testemunhas, só não tinha havido mais acidentes porque, habitualmente, na zona do cruzamento, já as aeronaves costumam ir no ar, passando por baixo dos veículos.
Claro que mudar esta situação nunca deve ter passado pela cabeça dos responsáveis mas, atenção, há um "sinal de STOP para as viaturas, uma vez que há o perigo constante de circulação de aeronaves", diz um senhor do aeródromo.
Como é que é possível?
(*) Não se pretende, de modo nenhum, ofender os países aqui mencionados.
segunda-feira, junho 27, 2005
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