Juntando os feriados de 10 e 13 de Junho com o fim-de-semana, milhares de portugueses partiram numas “mini-férias” de quatro dias para o Algarve.
Para esquecer a crise e o défice nada melhor que uns mergulhos nas praias da moda e aparecer na terça-feira com aquele “bronze” de fazer inveja ao colega do lado que – coitado – não foi para Sul descansar.
Em “peregrinação”, todos juntinhos, carros, carrinhas, caravanas… tudo serviu para levar o pai, a mãe, o Joãozinho, a Mariazinha, a avó, o canário e o cãozinho para a praia.
Ora, resultado desta fobia colectiva, quilómetros e quilómetros de fila entupiram o caminho dos Algarves na A2 e suas ligações e acessos.
Deixo aqui dois exemplos elucidativos: à 1 da manhã de sexta-feira havia 15 quilómetros de fila, às 13 horas o “monstro” tinha chegado aos 29 quilómetros.
A “unanimidade” ou, neste caso, a “carneirização” são dois erros em que os portugueses costumam cair e que ultrapassam, em muito, as idas aos magotes para as praias do Algarve.
É pena…
Agora, na próxima terça-feira, os mesmos que foram em fila para o Algarve e, em fila, foram para a praia, voltam à fila do IC-19.
Quando chegarem, atrasados, ao trabalho vão dizer: “Merda, tou cansado, estou mesmo a precisar de férias”.
Como diz um amigo meu: “É bem feito”
sexta-feira, junho 10, 2005
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2 comentários:
Este é o país do escorrega. Quando há sol, escorrega-se para o Algarve. Quando é Natal, escorrega-se para o Norte. Na passagem do ano escorrega-se para a estrela. Quando há arrastões escorrega-se para a insegurança. Um país de escorregas que nunca se levantou. Ainda bem que assim é. Só com os escorregantes posso continuar a ter 40km de praia só para mim em pleno Agosto.
Para quê ir para o distante Algarve, quando temos Carcavelos aqui ao pé:)
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