Quatro bombeiros dos Sapadores de Coimbra morreram em Mortágua quando combatiam um incêndio num dos dias mais frios do ano.
Este trágico incidente (um dos mais graves dos últimos 20 anos) voltou a trazer à luz do dia as dificuldades com que bombeiros e outras forças de segurança se deparam.
Ontem à noite, o secretário de estado adjunto do ministro da Administração Interna veio admitir que a lei actual não é suficiente para apoiar as famílias que sofrem.
Embora seja de realçar a franqueza de Pereira Coelho, dá vontade perguntar porque é que o Governo, se achava que era insuficiente, não alterou a dita lei?
Porque será que no nosso país – desde que há democracia tem sido (quase) sempre assim só REAGE nunca AGE.
São inúmeros os exemplos ao longo doa anos: caso Aquaparque, caso de Entre-os-Rios, caso dos polícias baleados em serviço… a lista podia continuar e deve ser interminável.
Estamos preparados para um grande terramoto em Lisboa? Os planos de protecção civil estão prontos?
Num país em que os hospitais estremecem com um surto de gripe o que aconteceria se houvesse uma epidemia grave, tipo SARS?
Pois, não sabemos a resposta. E esse é que é o problema. Temos que mudar isto.
É obrigatório responder rapidamente e ajudar quem sofre mas é também fundamental analisar e prevenir todas as situações antes que elas aconteçam.
Num país em que se prefere comprar dois submarinos e não helicópteros e aviões de combate a incêndio, talvez, estivesse na altura de rever prioridades.
quarta-feira, março 02, 2005
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