O líder do PP disse, na noite das eleições, que em nenhum “país civilizado” a distância entre os “democratas-cristãos” e os “trotskistas” é de apenas um ponto percentual.
É capaz de ter razão mas, em minha opinião, o que me parece pouco “civilizado” é que se tente reescrever a história à nossa maneira passando por cima de tudo e de todos.
Começou com a transformação do CDS em PP e agora continuou com a “eliminação” de Freitas do Amaral só porque o homem aceitou ser ministro de Sócrates.
O retrato do fundador do CDS foi retirado da parede no Largo do Caldas, embrulhado e enviado para o Largo do Rato (não se sabe se com aviso de recepção).
Se os outros partidos não fossem “civilizados” e aderissem a esta “moda” havia seguramente uma vantagem: os CTT agradeceriam e o mercado postal teria um novo fôlego.
O PSD teria que enviar, por exemplo, as fotografias de Portas e Sócrates aos novos partidos, o PCTP-MRPP mandaria várias imagens para uns partidos bem mais à direita, no PCP então nem se fala…
Talvez Portas e o secretário-geral dos “populares” se tenham inspirado no “Carteiro de Pablo Neruda”… ou não.
sábado, março 12, 2005
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