O desemprego é um dos flagelos dos tempos modernos. Só em Portugal são quase 500 mil os portugueses sem emprego. Acontece que, em todas as regras há excepções e, para alguns, ser despedido é uma mina de ouro.
Reparem na boa vida de boa parte dos treinadores de futebol que são despedidos por maus resultados.
Claro que há situações caricatas, como Fernando Santos que foi despedido na primeira jornada após um empate, mas o certo é que o senhor engenheiro, no espaço de poucos dias, recebeu a indemnização a que tinha direito do Benfica e foi para a Grécia treinar um clube. Resumindo, passou de um a dois ordenados, apesar de demitido.
Já a José Couceiro, ex-jogador, ex-sindicalista, ex-dirigente, actual "treinador", não lhe são conhecidos bons trabalhos no banco, mas seguramente a conta bancária deve estar bem recheada depois de passagens por Alverca, Setúbal e, especialmente, FC Porto e pelas selecções nacionais, onde comandou duas equipas com péssimos resultados. Abençoadas indemnizações que sustentam incompetentes.
Uma palavra final para um treinador que está há várias épocas arrumado e a quem já nem as "chicotadas psicológicas" devem encher o bolso.
Luís Campos chegou a ter a aura de "salvador", chegou a fazer boas épocas, em escalões inferiores e na I Liga, chegou a ser falado para o Benfica, mas aquela temporada em que conseguiu descer Setúbal e Varzim deu-lhe a alcunha de "Luís Campas" e arruinou-lhe a carreira.
Nem como comentador ou "paineleiro" o homem se tem safado. Ainda um dia destes gostava de falar com Luís Campos.
quinta-feira, setembro 13, 2007
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