quinta-feira, setembro 27, 2007

Esmeralda

O "caso Esmeralda" voltou à ordem do dia depois da decisão do Tribunal da Relação de Coimbra que dá a custódia da menina ao pai biológico.

Este grande "embróglio" tem ainda na equação: a mãe biológica, o sargento Luís Gomes e a mulher e, claro, a pequena Esmeralda.

Se tiverem paciência para ler 48 páginas, aqui, podem perceber melhor este caso.

Vale sempre a pena ver o outro lado da questão e pode ser que mudem de opinião.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Chá, café ou laranjada

Eu acho que a ASAE (*) devia intervir. Sou mesmo de opinião que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (*) já devia ter actuado.

O que se tem passado com o PSD nas últimas semanas é, no mínimo, indigesto, até para quem gosta de laranjas. Seguramente algumas já estão estragadas - podres mesmo - e começam a pôr em risco a saúde pública dos portugueses (saúde mental - leia-se).

Esta "falta de chá", toda a confusão das directas, dos prazos, das regras, das ideias (ou da falta delas) - que culminou com as acusações gravíssimas desta noite de Luís Filipe Menezes a Marques Mendes - não auguram nada de bom para o partido, mas ainda menos para o país.

Não sei se andam mesmo a "comprar" quotas, a inscrever pessoas que já morreram ou a apagar adversários dos ficheiros, o que sei é que esta "laranjada" está estragada.

É suposto o PS, enquanto Governo, ter uma oposição credivel que apoie o que tem a apoiar, conteste o que tem a contestar, apresentando propostas alternativas.

O que é que se tem visto nesta campanha interna do PSD? Nada de positivo e/ou relevante vindo do "maior partido da oposição".

Quem se vai rindo disto tudo é o Sócrates... e o Santana Lopes, e o Morais Sarmento, e a Manuela Ferreira Leite, e o António Borges, e o Aguiar Branco, e o Rui Rio, e o...


(*) Sou fã da ASAE. Acho que é das poucas coisas neste país que funciona bem. Só acho que o presidente tem excesso de protagonismo mediático, mas se calhar tem que ser.

domingo, setembro 23, 2007

Bem amado

Confesso que não gosto de me confessar.

Sou tímido, calado, habitualmente reservado, gosto pouco de falar de mim e estou mais habituado a ouvir os outros.

Os meus pais queixam-se que é dificil arrancar-me alguma novidade e os meus amigos já se queixaram do mesmo.

Aliás, há uma expressão que uso algumas vezes na brincadeira que se aplica na perfeição: "Nem às paredes confesso, muito menos a estas que se ouve tudo".

São feitios, respondo. E, estou certo, a culpa nem é dos padres.

Não sei de onde me veio esta "característica", mas dei por mim a pensar nisso depois de ouvir uma conversa e sou capaz de avançar uma razão.

A culpa é, seguramente, de uma novela brasileira, daquelas já bem antigas, do tempo em que o país parava para as ver.

Voltanto atrás no tempo: No "Bem Amado" havia um autarca corrupto que tinha como objectivo principal inaugurar o cemitério que mandou construir. O homem tudo fez para que alguém morresse e, assim, fosse possível estrear a sua obra (até contratou um "matador", um tal Zeca Diabo, que ainda hoje recordo como uma das grandes personagens de Lima Duarte).

Mas a questão é que o homem - o tal "perfeito" da cidade - tinha outra "característica": para melhor controlar os seus eleitores, mandou instalar um microfone no confessionário,

Desde esse momento, nunca mais fui o mesmo. Fiquei traumatizado.

Ainda voltei ao confessionário mais duas ou três vezes, mas - confesso-o aqui - nunca mais disse tudo ao senhor padre.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Palpite


O camarada e amigo RVR tem tido esta época palpites certeiros quanto aos "chicoteados" na I Liga portuguesa de futebol.

Eu vou entrar nesta onda e deixar, aqui e agora, a minha aposta para novo clube do "mister" José Mourinho.

Não sendo Inglaterra ou Portugal, só há duas hipóteses...

Seguramente: Inter ou Barcelona.

PS: O homem foi "special one" até na saída... e aquela indemnização, meu Deus.

sábado, setembro 15, 2007

Se não fosse trágico... era cómico

Há “coisas” que ainda acontecem no nosso país que são dignas de entrar para um qualquer “Ranking da Estupidez”. Juro que esta “estória” é verídica, embora não pareça.

A Brigada de Trânsito mandou parar uma ambulância, que seguia com os “pirilampos” ligados, para realizar dois testes de alcoolemia ao bombeiro que conduzia a viatura.

Apesar de explicado que estavam numa urgência e transportavam dois doentes, os homens da GNR não desistiram e continuaram com a análise à viatura.

Depois do “exame”, nem sequer ajudaram a abrir caminho para o Hospital de Ponte de Lima.

Conclusão: um dos doentes da ambulância acabou por falecer.

Nunca saberemos se o senhor se safaria se não tem sido atrasado pela polícia, o certo é que parece incompreensível que os agentes tenham mandado parar uma ambulância que seguia, com pressa, a caminho do hospital.

Para já, sabe-se que a família vai apresentar queixa. A GNR ainda não se defendeu e o Governo já pediu um inquérito.

Alguém consegue explicar isto?

quinta-feira, setembro 13, 2007

Mina de ouro

O desemprego é um dos flagelos dos tempos modernos. Só em Portugal são quase 500 mil os portugueses sem emprego. Acontece que, em todas as regras há excepções e, para alguns, ser despedido é uma mina de ouro.

Reparem na boa vida de boa parte dos treinadores de futebol que são despedidos por maus resultados.

Claro que há situações caricatas, como Fernando Santos que foi despedido na primeira jornada após um empate, mas o certo é que o senhor engenheiro, no espaço de poucos dias, recebeu a indemnização a que tinha direito do Benfica e foi para a Grécia treinar um clube. Resumindo, passou de um a dois ordenados, apesar de demitido.

Já a José Couceiro, ex-jogador, ex-sindicalista, ex-dirigente, actual "treinador", não lhe são conhecidos bons trabalhos no banco, mas seguramente a conta bancária deve estar bem recheada depois de passagens por Alverca, Setúbal e, especialmente, FC Porto e pelas selecções nacionais, onde comandou duas equipas com péssimos resultados. Abençoadas indemnizações que sustentam incompetentes.

Uma palavra final para um treinador que está há várias épocas arrumado e a quem já nem as "chicotadas psicológicas" devem encher o bolso.

Luís Campos chegou a ter a aura de "salvador", chegou a fazer boas épocas, em escalões inferiores e na I Liga, chegou a ser falado para o Benfica, mas aquela temporada em que conseguiu descer Setúbal e Varzim deu-lhe a alcunha de "Luís Campas" e arruinou-lhe a carreira.

Nem como comentador ou "paineleiro" o homem se tem safado. Ainda um dia destes gostava de falar com Luís Campos.

domingo, setembro 09, 2007

Trabalhos domésticos

Há uns anos, um presidente no Benfica - de péssima memória - "tinha" um iate a que deu o nome fantástico - face ao personagem que era - de "Lucky Me".

Lembrei-me deste nome - ou, para ser exacto, da expressão - e dei por mim a pensá-la, quando ontem cheguei a casa.

Estive uma semana de férias fora, na casa dos meus pais no interir do país. A ideia era "recarregar baterias" antes do recomeço das aulas.

O plano foi "por água abaixo" quando percebi que na casa ao lado havia obras. Foi "certinho como o sol": oito da manhã, berbequim e martelada a servir de despertador.

Ontem, de regresso a Lisboa, chego a casa e está tudo virado do avesso: fazem-se pinturas... tudo desarrumado, o cheiro da tinta, tudo a partir das 8h30... só me apetece fugir.

Sorte a minha...