Não gosto de ver cidadãos portugueses serem "chutados" dos países que escolheram para tentar melhorar as suas vidas.
Estes recentes casos do Canadá fazem alguma impressão porque são pessoas que estavam no país há vários anos, alguns já com filhos nascidos lá, com trabalho, ao que consta pagando os impostos respectivos e há algum tempo a tentar a legalização.
Por outro lado, algumas famílias queixam-se que foram avisadas com 15 dias de antecedência, o que o Ministério dos Negócios Estrangeiros desmente.
Seja como for, há diferenças que é necessário fazer e, daí, tirar ilações. Encontro três situações distintas:
- uns estão plenamente integrados (com raizes) e poderiam (deveriam) ser tratados com mais respeito por Otava.
- outros terão sido enganados por "empresas" de recrutamento, com promessas de vida fácil, trabalho e casa garantida. Aqui é caso de polícia e é necessário acabar com estas redes organizadas.
- "last but not least" há os portugueses "chico-espertos" que foram para o Canadá com o estatuto de refugiados políticos e/ou religiosos (!). Esses, só pela "lata", são bem expulsos.
Freitas do Amaral foi ao Canadá perceber o que se estava a passar. Ao que parece trouxe de lá a garantia essencial: "isto" não é uma perseguição à comunidade portuguesa.
Nota final para os partidos de direita que, no nosso país, querem apertar as malhas da imigração.
Não se esqueçam de dois aspectos: Portugal precisa de imigrantes, Portugal é país de (muitos) emigrantes.
segunda-feira, abril 03, 2006
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