Realizaram-se ontem as eleições presidenciais, o terceiro acto eleitoral em menos de um ano.
Agora, se tudo decorrer normalmente, os portugueses só voltam às urnas daqui a três anos e tal.
O que acho incrível é que várias pessoas, incluindo políticos e até o novo Chefe de Estado, digam: “Ainda bem, finalmente”, como se ir a votos fosse “uma chatice”, uma “perda de tempo”.
Ir a votos é saudável e desejável, é a arma do povo e deve ser utilizada sempre que se justificar.
O facto dos portugueses irem a votos democraticamente nunca pode ser considerado um empecilho para o desenvolvimento do país.
O voto é a voz do povo que não pode ser calada por ninguém. Tem que ser o país a escolher o que quer fazer, para onde ir, se quer ou não alternância.
Isto é que é a democracia e isso não pode ser alterado por nenhum (bolo)-Rei.
PS: Continuo a achar que, salvo motivos de força maior, não votar é uma falta de respeito, por si próprio, pelos outros e por aqueles que muito lutaram para nos livrar da ditadura.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
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