terça-feira, novembro 01, 2005

A Democracia, segundo Rio Rio

Agora, para se falar com o senhor Presidente da Câmara do Porto, os jornalistas têm novas "directivas".

Numa intervenção sem direito a perguntas, Rui Rio anunciou que a partir de agora só dará entrevistas “por escrito, mediante critérios de oportunidade, com regras previamente definidas, evitando ou minimizando assim interpretações especulativas ou a pura manipulação das respostas".

E porque toma Rio esta atitude?

Porque, segundo o senhor Presidente da Câmara da Invicta, aos "detentores do poder, legitimados pelo voto livre e democrático" compete "procurar evitar distorções e lutar contra a perversidade, principalmente quando ela atinge uma dimensão que põe em causa a saúde do regime e a própria governabilidade do país".

Ora aqui está um “belo” exemplo de Democracia dado por um autarca eleito democraticamente pela maioria absoluta dos portuenses.

Vamos esperar para ver se este é um incidente isolado ou se vêm aí mais atitudes déspotas.

Bem dizia o slogan de campanha: “Este Rio não pode parar”.

Pois é, agora, aturem-no.

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