Uma criança morre de fome a cada 3 (três) segundos, 50 mil pessoas morrem diariamente em todo o mundo em estado de extrema pobreza.
Foi para tentar chamar a atenção para estes números absolutamente trágicos que, este sábado, dezenas de bandas ao vivo, em 10 palcos espalhados pelo mundo, milhares de pessoas "in loco" e muitos milhões pela televisão se juntaram numa acção sem precedentes para tentar acordar o Planeta para este GENOCÍDIO.
Sim, porque “isto”, que está a acontecer não tem outro nome.
O Live8, organizado por Bob Geldof, juntou, para além de milhões de anónimos, muita gente da música, mas também pessoas importantes da sociedade e da política (Kofi Annan, Nelson Mandela, Bill Gates, Angelina Jolie e muitos, muitos outros).
Agora, é preciso, é essencial, é obrigatório que os “Senhores do Mundo” ouçam este apelo e que, na bela Escócia, a partir de dia 6, o G8 (os oito países mais ricos do Mundo) passem das palavras aos actos e comecem por duas coisas simples: o fim da dívida externa aos países mais pobres e o aumento efectivo da ajuda.
E que não venham com a “estória” de que “estamos em crise e que não há dinheiro”.
Para acabar com a pobreza no mundo é necessário muito menos dinheiro do que, por exemplo, já custou, até agora, a guerra no Iraque.
Nós, comuns mortais, também podemos ajudar, à nossa medida, as várias ONG que por aí andam a apoiar quem precisa, mesmo no nosso país de quase meio milhão de desempregados.
domingo, julho 03, 2005
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1 comentário:
Apesar de uma certa hipocrisia inerente a qualquer fenómeno de massas, estas coisas dos Live 8 e dos Live Aid são sempre de enaltecer, mas receio que dentro de 20 anos o Bob Geldof esteja a organizar um novo evento, porque nada vai mudar.
Quando era miúdo, lembro-me da situação gravíssima na Etiópia, onde a fome e as doenças dizimaram, pelo menos, centenas de milhares de seres humanos.
Mas passados bué da anos, o mesmo continua a acontecer. O continente africano continua a ser varrido pela fome, doença, guerra, corrupção.
Continuam a ser massacradas pessoas na República "Democrática" do Congo, a SIDA propaga-se sem que nada a faça parar, os líderes dos países desviam milhões para as suas contas na Suíça, etc, etc, etc...
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