A partir de agora, passar um “cheque-careca” até 150 euros deixa de ser crime, passa a ser um “mero ilícito administrativo”.
Num país em crise, em que são os “espertos” quem mais ordena, este é mais um passo para o aumento das dívidas e das falcatruas dos portugueses.
Seguramente vai subir o número de cheques passados até esse valor e, verificado o aumento de casos sem provimento, os comerciantes, para se defenderem dos trapaceiros, vão começar a proibir a entrega de cheques para pequenas quantias.
Enquanto isto não acontecer, ou o Governo não mudar de opinião, os comerciantes vão queixar-se e os “espertos” vão fazendo umas compras à borla.
Os números são assustadores: No primeiro trimestre de 2005, o Banco de Portugal detectou um total de 293.032 cheques que foram devolvidos sem serem liquidados, num valor de 713 milhões de euros.
De acordo com o "Semanário Económico", cerca de 75% deste valor, ou seja, 533 milhões de euros referem-se a cheques sem cobertura.
O total de cheques sem provisão permite situar o valor diário das faltas de pagamento em 5,9 milhões de euros ou o equivalente a uma média diária de 2900 cheques devolvidos.
segunda-feira, maio 02, 2005
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