E pronto, desde a meia noite, voltaram a subir os combustíveis: mais dois cêntimos para a gasolina e mais três para o gasóleo.
Não é grave, é "só" a 17ª mexida este ano, 14 delas a subir, claro.
Tudo começou com a liberalização dos preços em 2004 e, por incrivel que pareça e ao contrário dos outros sectores, a concorrência fez subir (e muito) os preços.
Não percebo, mas ainda entendo menos se compararmos o nosso caso com o exemplo dos nossos vizinhos espanhóis.
Aqui ao lado, o gasóleo custa menos 12 cêntimos e a gasolina menos 28.
Reparem que até o presidente da Associação dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC) considera esta subida "escandalosa".
Alguém me explica isto?
quarta-feira, abril 30, 2008
sexta-feira, abril 25, 2008
25 de Abril... sempre
Como não podia deixar de ser...
Indiscutivelmente, um dos dias mais importantes da vida de Portugal.
Indiscutivelmente, um dos dias mais importantes da vida de Portugal.
segunda-feira, abril 21, 2008
Puxão de orelhas
Esta foi, seguramente, e de muito longe, a pior semana desportiva de sempre de toda a história do Benfica.
Nestes 30 e poucos anos de vida tive o privilégio de assistir a vários dias e noites de glória dos “encarnados” mas – também – a muitas (demasiadas) tardes e noites más: para além da tragédia passada com Miki Feher (o dia mais negro da “estória” do clube), desportivamente é impossível esquecer, por exemplo, os 7-1 do Sporting, os 5-0 do FC Porto na Luz e, claro, os 7-0 diante do Celta de Vigo...
… mas, ser envergonhado em casa por uma equipa que está a lutar para não descer de divisão, ser humilhado em 25 minutos imparáveis de um Sporting de fogachos e perder na casa de um Dragão já campeão, conseguindo criar apenas um lance de perigo em 90 minutos, - tudo no espaço de 10 dias - é algo de verdadeiramente inexplicável e que merece profunda reflexão por parte de quem de direito.
Apesar disto – deste “buraco negro” em que a equipa caiu – que deixa sócios e adeptos absolutamente descorçoados, nada – nada mesmo - justifica excessos, até porque há (muitas) coisas mais importantes que o “chuto na bola”.
E não, desta vez, não estou a falar das bestas (peço desculpa, mas não há outra palavra para os descrever) que atacaram o autocarro da equipa no Seixal. Estou mesmo a falar de mim.
Na quarta-feira, no calor do jogo frente aos “leões”, tive um momento de insanidade mental. Sem entrar em pormenores - diz quem viu – eu parecia louco e o computador é que “pagou as favas”.
Acabei por ter sorte e a máquina sobreviveu ao choque.
Serve o presente desabafo para, por um lado, me declarar envergonhado pela atitude (que já não foi a primeira do género: há um caixote do lixo partido que o pode comprovar) e, por outro - especialmente por isso - para agradecer o “puxão de orelhas” que levei de uma amiga no dia a seguir.
Obrigado .j. por me aturares e por, ainda por cima, teres a pachorra e a lucidez para me tentares trazer de volta à razão. Gosto de ti, também por isso.
Nestes 30 e poucos anos de vida tive o privilégio de assistir a vários dias e noites de glória dos “encarnados” mas – também – a muitas (demasiadas) tardes e noites más: para além da tragédia passada com Miki Feher (o dia mais negro da “estória” do clube), desportivamente é impossível esquecer, por exemplo, os 7-1 do Sporting, os 5-0 do FC Porto na Luz e, claro, os 7-0 diante do Celta de Vigo...
… mas, ser envergonhado em casa por uma equipa que está a lutar para não descer de divisão, ser humilhado em 25 minutos imparáveis de um Sporting de fogachos e perder na casa de um Dragão já campeão, conseguindo criar apenas um lance de perigo em 90 minutos, - tudo no espaço de 10 dias - é algo de verdadeiramente inexplicável e que merece profunda reflexão por parte de quem de direito.
Apesar disto – deste “buraco negro” em que a equipa caiu – que deixa sócios e adeptos absolutamente descorçoados, nada – nada mesmo - justifica excessos, até porque há (muitas) coisas mais importantes que o “chuto na bola”.
E não, desta vez, não estou a falar das bestas (peço desculpa, mas não há outra palavra para os descrever) que atacaram o autocarro da equipa no Seixal. Estou mesmo a falar de mim.
Na quarta-feira, no calor do jogo frente aos “leões”, tive um momento de insanidade mental. Sem entrar em pormenores - diz quem viu – eu parecia louco e o computador é que “pagou as favas”.
Acabei por ter sorte e a máquina sobreviveu ao choque.
Serve o presente desabafo para, por um lado, me declarar envergonhado pela atitude (que já não foi a primeira do género: há um caixote do lixo partido que o pode comprovar) e, por outro - especialmente por isso - para agradecer o “puxão de orelhas” que levei de uma amiga no dia a seguir.
Obrigado .j. por me aturares e por, ainda por cima, teres a pachorra e a lucidez para me tentares trazer de volta à razão. Gosto de ti, também por isso.
sexta-feira, abril 04, 2008
Ele tinha um sonho...
... e morreu por ele faz hoje 40 anos.
Foi assassinado no quarto de hotel em Memphis (Tennessee).
Neste dia faz sentido recordar O discurso, realizado uns anos antes...
Pena que, tantos anos passados, ainda não esteja cumprido na totalidade.
Foi assassinado no quarto de hotel em Memphis (Tennessee).
Neste dia faz sentido recordar O discurso, realizado uns anos antes...
Pena que, tantos anos passados, ainda não esteja cumprido na totalidade.
Aventuras há muitas...
Este é um post "três em um" em que vou misturar assuntos completamente diferentes: os livros "Uma Aventura", a "crise" na educação e o caso "Apito Final".
Os livros escritos pelas professoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada já existem há 26 anos, tempo em que foram escritas 50 aventuras. Falaram-me deles, a primeira vez, estava eu no 1º ano do Ciclo, penso que terá sido a minha professora de Português.
Eu também cresci a lê-los e lembro-me que o primeiro que a minha mãe me ofereceu foi, claro, "Uma Aventura no Estádio" (o 14). Gostei tanto que, a partir dai, li todos até vir para Lisboa.
Por falar em professores, tive bons e maus docentes, como toda a gente (são poucos os que me lembro, mas destaco a Dona Maria da Glória na escola Prímária e o professor Fatal no Secundário), boas turmas (fantástica a do 12º) e turmas menos boas...
E já agora, especialmente para aquele pessoal da minha geração que agora diz: "No meu tempo não era assim...", gostaria só de dizer que eu vi alunos a sair pela janela, sei de professores que tiveram que meter baixa, não vi pistolas mas vi facas e socas, putos a fumar "cenas maradas", aulas anuladas por causa de bombinhas de mau cheiro, pessoal com "faltas a vermelho" (eu incluído).
Por isso, também não dramatizemos. O que aconteceu no tal vídeo mostra que a "coisa" não está fácil, é verdade que os miúdos estão um bocadinho abusados, mas com bons professores, que consigam motivar os alunos, não consta que haja problemas.
Entretanto, recuperando "Uma Aventura no Estádio", é verdadeiramente inacreditável o que se está a preparar no futebol português: estão a cozinhar um (eventual) castigo ao FC Porto, que é uma autêntica anedota, naturalmente, numa altura em que "já não aquece nem arrefece".
Os livros escritos pelas professoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada já existem há 26 anos, tempo em que foram escritas 50 aventuras. Falaram-me deles, a primeira vez, estava eu no 1º ano do Ciclo, penso que terá sido a minha professora de Português.
Eu também cresci a lê-los e lembro-me que o primeiro que a minha mãe me ofereceu foi, claro, "Uma Aventura no Estádio" (o 14). Gostei tanto que, a partir dai, li todos até vir para Lisboa.
Por falar em professores, tive bons e maus docentes, como toda a gente (são poucos os que me lembro, mas destaco a Dona Maria da Glória na escola Prímária e o professor Fatal no Secundário), boas turmas (fantástica a do 12º) e turmas menos boas...
E já agora, especialmente para aquele pessoal da minha geração que agora diz: "No meu tempo não era assim...", gostaria só de dizer que eu vi alunos a sair pela janela, sei de professores que tiveram que meter baixa, não vi pistolas mas vi facas e socas, putos a fumar "cenas maradas", aulas anuladas por causa de bombinhas de mau cheiro, pessoal com "faltas a vermelho" (eu incluído).
Por isso, também não dramatizemos. O que aconteceu no tal vídeo mostra que a "coisa" não está fácil, é verdade que os miúdos estão um bocadinho abusados, mas com bons professores, que consigam motivar os alunos, não consta que haja problemas.
Entretanto, recuperando "Uma Aventura no Estádio", é verdadeiramente inacreditável o que se está a preparar no futebol português: estão a cozinhar um (eventual) castigo ao FC Porto, que é uma autêntica anedota, naturalmente, numa altura em que "já não aquece nem arrefece".
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