No Natal gosto de juntar a família mais chegada, é essa a minha prenda, é verdadeiramente a única que me interessa.
Os meus avós já não estão connosco. Não me lembro dos meus avós paternos, mas recordo com saudade a minha avó Luz e o meu avô João... e o Natal numa aldeia da Beira Baixa com um pinheiro a sério e tudo.
Isso era o Natal, tranquilo, agora, em Lisboa, é tudo diferente e cada vez faz-me mais impressão a vertigem consumista que se apodera das pessoas.
Não percebo como é possível que, estando em crise, os portugueses gastem o que têm e o que não têm com presentes supérfluos e ostentatórios só para mostrar ao vizinho.
E ano após ano lê-se isto:
"De acordo com dados da SIBS, nos primeiros 18 dias do mês de Dezembro os portugueses usaram os seus cartões para levantar 1388 milhões de euros e para comprar produtos com o valor de 1547 milhões. Estes números, somados, representam um acréscimo de 6,3 por cento face aos mesmos dias do ano anterior. Tendo em conta que a inflação homóloga, em Novembro, se cifrou em 2,8 por cento, regista--se um acréscimo real das aquisições feitas utilizando este método de pagamento de 3,5 por cento, um valor significativo tendo em conta o que tem sido o crescimento do consumo privado nos últimos anos.", in Público.
Como diz o outro, não havia necessidade.
Mas, pronto amigos, seja como seja o vosso Natal, desejo-vos Saúde e Sorte, que é o que é realmente preciso.
segunda-feira, dezembro 24, 2007
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