Os condenados à morte têm direito a um último desejo; por outro lado, os testamentos são para cumprir…
Ora, serve esta introdução para lembrar o “caso do dia”, verdadeiramente fantástico pelos parâmetros ocidentais.
Benazir Bhutto foi assassinada, falta só perceber como (as versões já são mais que muitas), e deixou um “testamento político”.
Aberto esta tarde, o documento solene da antiga Primeira-ministra (a sua última vontade) indicava o marido como seu sucessor à frente do Partido do Povo do Paquistão.
Ora, contrariando essa indicação, Asif Ali Zardari abdicou desse poder e entregou-o de mão beijada ao filho. Bilawal Bhutto tem 19 anos e sucede, assim, ao avô e à mãe na liderança do PPP.
Seguramente a atitude de Ali Zardari ficou a dever-se a amor… não pelo filho, como seria de esperar, mas certamente pela própria vida.
Não sei o que vai acontecer ao rapaz no futuro, mas gostaria só de lembrar que o avô, a mãe e dois tios Bhutto foram assassinados.
O pai, para variar, deve querer morrer de velhice.
domingo, dezembro 30, 2007
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