- O referendo não foi juridicamente vinculativo, mas todos, até os que perderam, consideram que se pode mudar a lei no Parlamento.
- A abstenção voltou a ser muito elevada (56%) e isso é preocupante.
- Em relação a 1998, houve mais 1.1 milhões de votos.
- A vitória do "sim" foi clara, quase 20 pontos de diferença.
- A campanha correu melhor desta vez mas ainda houve alguns exageros.
Apesar de tudo algumas questões ficaram por responder:
- O que acontece às mulheres que abortarem para lá das 10 semanas?
- Como vai funcionar o aconselhamento às grávidas?
- Quanto tempo vai ser o "período de reflexão"?
- Quanto custa, efectivamente, um aborto no "público" e quem paga o quê?
- Que condições e garantias têm as "privadas"?
Essencial:
- A mulher deixa de arriscar ser presa por fazer um aborto até às 10 semanas.
- O aborto clandestino (e portanto perigoso) tem tendência a diminuir.
Já agora:
- Depois de três tentativas "falhadas", os referendos têm futuro?
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