O furacão "Katrina" arrasou Nova Orleães há um ano, fez mais de 1800 mortos e estragos superiores a 80 mil milhões de dólares.
Ficaram à vista as insuficiências da "super-potência" Estados Unidos que, primeiro, não tomou medidas de prevenção e, depois, deixou abandonadas milhões de pessoas.
A Administração Bush deu aí (mais) um sinal de clara incapacidade, incapacidade essa que continua.
A reconstrução da cidade continua por fazer, o apoio às populações afectadas foi e continua a ser insuficiente.
O que custa muito é que fica a ideia que o facto da zona atingida ser maioritariamente de habitantes negros condicionou a (falta de) prontidão da resposta. E isso é o mais lamentável.
terça-feira, agosto 29, 2006
domingo, agosto 27, 2006
"O pior condutor do mundo"
Não sei se alguma vez viram este programa da SIC que dá nas tardes de domingo. Eu vi excertos de três programas e fiquei assustado.
Para quem nunca viu, aqui fica uma simples explicação: um grupo de pessoas (10 ou 12), todas com carta de condução, foram inscritas por amigos ou familiares para realizarem uma série de provas e testes ao volante. Cada semana é excluído o menos mau até ficar o pior de todos.
Tive o privilégio de ver o primeiro programa, já há algumas semanas, e, se não fosse trágico, este era um belíssimo programa de comédia.
Este programa da SIC, infelizmente, ajuda a explicar a tragédia que se vive nas estradas portuguesas e o clima de guerra civil que todos os anos mata centenas de pessoas.
É verdadeiramente inacreditável como é que pessoas com carta de condução conduzem tão mal. Aliás, arrisco-me a dizer que algumas destas pessoas, simplesmente, não sabem, de todo, conduzir e deveriam ser liminarmente proibidas de pegar num carro.
Estes "condutores" têm culpa, mas os instrutores e os examinadores ainda têm mais. Como foram as aulas e os exames?
Eu não tenho carta, nem vou ter (porque basicamente tenho medo de andar na estrada), mas o certo é que, ainda no outro dia, talvez inspirados por este programa, me perguntaram se eu queria tirar a carta, sem me chatear com nada, por 300 contos.
O ditado "Ganhou a carta na Farinha Amparo" nunca fez tanto sentido e, provavelmente, algumas destas 10 ou 12 foram assim conseguidas.
Para quem nunca viu, aqui fica uma simples explicação: um grupo de pessoas (10 ou 12), todas com carta de condução, foram inscritas por amigos ou familiares para realizarem uma série de provas e testes ao volante. Cada semana é excluído o menos mau até ficar o pior de todos.
Tive o privilégio de ver o primeiro programa, já há algumas semanas, e, se não fosse trágico, este era um belíssimo programa de comédia.
Este programa da SIC, infelizmente, ajuda a explicar a tragédia que se vive nas estradas portuguesas e o clima de guerra civil que todos os anos mata centenas de pessoas.
É verdadeiramente inacreditável como é que pessoas com carta de condução conduzem tão mal. Aliás, arrisco-me a dizer que algumas destas pessoas, simplesmente, não sabem, de todo, conduzir e deveriam ser liminarmente proibidas de pegar num carro.
Estes "condutores" têm culpa, mas os instrutores e os examinadores ainda têm mais. Como foram as aulas e os exames?
Eu não tenho carta, nem vou ter (porque basicamente tenho medo de andar na estrada), mas o certo é que, ainda no outro dia, talvez inspirados por este programa, me perguntaram se eu queria tirar a carta, sem me chatear com nada, por 300 contos.
O ditado "Ganhou a carta na Farinha Amparo" nunca fez tanto sentido e, provavelmente, algumas destas 10 ou 12 foram assim conseguidas.
terça-feira, agosto 22, 2006
Elogios
A vida política em geral e alguns políticos em particular são fascinantes pelas voltas e reviravoltas que dão para justificar o injustificável ou defender ou indefensável, numa grande ginástica de (in)coerências.
Entre vários exemplos possíveis, que abrangem vários partidos, destaco o último que aconteceu com Jerónimo de Sousa, um daqueles que me surpreendeu pela positiva, mas que também já tem os tiques de outros líderes.
No último fim-de-semana, o líder do PCP fez um discurso em que o tema principal foi a questão do Líbano e o eventual envio de tropas portugueses para esse "teatro de guerra".
Os comunistas estão - aqui sem novidade - contra.
Jerónimo criticou o actual ministro dos Negócios Estrangeiros por estar intimamente ligado aos Estados Unidos - sim, é certo que também aqui não há novidade.
Engraçado, mas engraçado mesmo, foi ver o secretário geral dos comunistas a elogiar (?!) Freitas do Amaral, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, ex-integrante do Governo Sócrates e antigo líder do CDS-PP.
Ele há coisas do "arco da velha"... Abençoada vida política.
Entre vários exemplos possíveis, que abrangem vários partidos, destaco o último que aconteceu com Jerónimo de Sousa, um daqueles que me surpreendeu pela positiva, mas que também já tem os tiques de outros líderes.
No último fim-de-semana, o líder do PCP fez um discurso em que o tema principal foi a questão do Líbano e o eventual envio de tropas portugueses para esse "teatro de guerra".
Os comunistas estão - aqui sem novidade - contra.
Jerónimo criticou o actual ministro dos Negócios Estrangeiros por estar intimamente ligado aos Estados Unidos - sim, é certo que também aqui não há novidade.
Engraçado, mas engraçado mesmo, foi ver o secretário geral dos comunistas a elogiar (?!) Freitas do Amaral, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, ex-integrante do Governo Sócrates e antigo líder do CDS-PP.
Ele há coisas do "arco da velha"... Abençoada vida política.
quarta-feira, agosto 16, 2006
Os números da tragédia...
Sem mais comentários, uma notícia da Lusa:
"O conflito no Líbano custou a vida a 1152 libaneses e ferimentos a outros 3700, revelou um comunicado de imprensa da ONU que cita como fonte a ajuda humanitária daquele país.
Segundo a mesma fonte, duzentos mil libaneses, que se refugiaram nos países vizinhos, já regressaram ao país, mas outros 700 mil ainda o não fizeram.
Entretanto, o site da Organização das Nações Unidas para a Infância e Educação (UNESCO) alerta para o perigo que representam para as crianças, as bombas que ficaram por explodir em 34 dias de conflito.
Segundo números da Força Provisória das Nações Unidas para o Líbano (UNIFIL), entre 200 a 300 bombas e mísseis caíram, por dia, nas áreas adjacentes à Linha Azul (uma faixa fronteiriça entre Israel e o Líbano)."
"O conflito no Líbano custou a vida a 1152 libaneses e ferimentos a outros 3700, revelou um comunicado de imprensa da ONU que cita como fonte a ajuda humanitária daquele país.
Segundo a mesma fonte, duzentos mil libaneses, que se refugiaram nos países vizinhos, já regressaram ao país, mas outros 700 mil ainda o não fizeram.
Entretanto, o site da Organização das Nações Unidas para a Infância e Educação (UNESCO) alerta para o perigo que representam para as crianças, as bombas que ficaram por explodir em 34 dias de conflito.
Segundo números da Força Provisória das Nações Unidas para o Líbano (UNIFIL), entre 200 a 300 bombas e mísseis caíram, por dia, nas áreas adjacentes à Linha Azul (uma faixa fronteiriça entre Israel e o Líbano)."
terça-feira, agosto 15, 2006
Incêndios há muitos
O ministro da Administração Interna foi esta noite receber os bombeiros portugueses que estiveram a apagar fogos em Espanha e congratulou-se com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido.
Não contesto o trabalho dos “soldados da paz” e acho realmente fantástica a dedicação e o esforço que estes (a maior parte deles) voluntários dedicam a todos nós, não só na “época dos incêndios”.
Outra certeza que tenho é que Portugal não dá todas as condições necessárias para que o trabalho dos bombeiros seja desenvolvido com a máxima prontidão e qualidade.
Também não tenho dúvidas de que os bombeiros não recebem o reconhecimento que merecem e que, tal como Santa Bárbara, só nos lembramos deles quando troveja.
Posto isto, acho verdadeiramente inacreditável que o senhor António Costa venha “tapar o sol com a peneira”.
É verdade que foram nove dias de “alerta laranja” e que chegou a haver 500 incêndios por dia mas, vir dizer que está tudo a correr muito bem porque “nunca houve mais de 27 incêndios por circunscrever por dia”, é surreal.
O ministro pode dizer que estão a ser tomadas todas as medidas possíveis, que as alterações introduzidas vão dar frutos em breve… não pode é dizer que ter quase 30 incêndios por controlar num dia é um bom resultado.
Não contesto o trabalho dos “soldados da paz” e acho realmente fantástica a dedicação e o esforço que estes (a maior parte deles) voluntários dedicam a todos nós, não só na “época dos incêndios”.
Outra certeza que tenho é que Portugal não dá todas as condições necessárias para que o trabalho dos bombeiros seja desenvolvido com a máxima prontidão e qualidade.
Também não tenho dúvidas de que os bombeiros não recebem o reconhecimento que merecem e que, tal como Santa Bárbara, só nos lembramos deles quando troveja.
Posto isto, acho verdadeiramente inacreditável que o senhor António Costa venha “tapar o sol com a peneira”.
É verdade que foram nove dias de “alerta laranja” e que chegou a haver 500 incêndios por dia mas, vir dizer que está tudo a correr muito bem porque “nunca houve mais de 27 incêndios por circunscrever por dia”, é surreal.
O ministro pode dizer que estão a ser tomadas todas as medidas possíveis, que as alterações introduzidas vão dar frutos em breve… não pode é dizer que ter quase 30 incêndios por controlar num dia é um bom resultado.
sexta-feira, agosto 11, 2006
Elementar...
Segundo a Scotland Yard, foi hoje desmantelada uma operação terrorista que, alegadamente, se preparava para fazer explodir aviões de passageiros entre Londres e os Estados Unidos.
Neste momento estão detidas 24 pessoas, todas britânicas de origem paquistanesa, mas não se sabe muito mais, a não ser que os bombistas estariam a preparar-se para utilizar bombas líquidas transportadas dentro de malas de mão.
Neste post não me quero alongar em dissertações, até porque não há grandes pormenores e são muitas as perguntas sem resposta, mas há um pormenor que não gostaria de deixar passar.
Ao que se sabe, Estados Unidos e Inglaterra já tinham indicações dos Serviços Secretos de que estaria para acontecer algo muito grave num curto espaço de tempo. Tony Blair está de férias nas Caraibas...
Ora, a ser verdadeira a ameaça, das duas, três:
Neste momento estão detidas 24 pessoas, todas britânicas de origem paquistanesa, mas não se sabe muito mais, a não ser que os bombistas estariam a preparar-se para utilizar bombas líquidas transportadas dentro de malas de mão.
Neste post não me quero alongar em dissertações, até porque não há grandes pormenores e são muitas as perguntas sem resposta, mas há um pormenor que não gostaria de deixar passar.
Ao que se sabe, Estados Unidos e Inglaterra já tinham indicações dos Serviços Secretos de que estaria para acontecer algo muito grave num curto espaço de tempo. Tony Blair está de férias nas Caraibas...
Ora, a ser verdadeira a ameaça, das duas, três:
- ou o Primeiro-ministro britânico é totalmente insensível perante uma eventual tragédia... e terá que ser demitido do cargo
- ou o Primeiro-ministro britânico considera que a ameaça não é real... e terá que o afirmar para tranquilizar a população. Se não o fez errou... e terá que ser demitido
- ou o Primeiro-ministro achou que a ameaça era tão real que ele próprio corria sérios riscos e, por isso, preferiu "pôr-se ao fresco". Sendo assim é um cobarde e um traidor e terá que ser demitido.
Convém que o senhor Blair escolha melhor as suas prioridades... numa, alegada, crise desta magnitude, as férias não seriam uma delas.
"Elementar, meu caro Watson"...
PS1: Seja como for, real ou não, nunca, em situação nenhuma, se poderá pactuar com um atentado desta magnitude.
PS2: Os terroristas têm uma grande vantagem em relação Às polícias: só necessitam acertar uma vez, as autoridades não podem falhar nunca.
quinta-feira, agosto 10, 2006
Quem tem medo do lobo mau?
Portugal autorizou a passagem de aviões militares israelitas pela Base das Lajes, numa altura em que o Estado hebraico está em guerra no Líbano contra o Hezbollah.
Para além da questão moral (do nosso país estar a apoiar um país belicista em plena acção militar) ou de questões internacionais que nos obriguem (com ou sem aspas), a colaborar com Israel, o que mais me chamou à atenção foi a atitude comprometida do secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros.
Diz Manuel Lobo Antunes que Israel solicitou a aterragem e, depois de ouvido o embaixador israelita em Lisboa, a aterragem foi autorizada por se tratar de material bélico não ofensivo.
"Tivemos que decidir perante um caso concreto, com circunstâncias concretas, com condicionalismos concretos. Tínhamos vários elementos de informação e várias circunstâncias a que tínhamos que atender. Foi reunindo todas essas informações e circunstâncias que tomámos a decisão que tomámos".
O secretário de Estado acrescentou, no entanto, que Israel foi advertido que no futuro não seriam concedidas novas autorizações.
É que, das duas uma: ou não há problema nenhum e Israel pode vir quando quiser... ou Portugal não pactua com guerras destas e não pode deixar que aviões destes utilizem as Lajes como têm utilizado nos últimos meses.
Estas "meias tintas" e explicações atrapalhadas, meio a medo, com a "garantia" de que esta foi a única vez... isso é que não cola nada bem.
E aquela do "material bélico não ofensivo" é de chorar...
PS: Entretanto, a situação no terreno parece longe de uma solução e os civis continuam a morrer às centenas.
Para além da questão moral (do nosso país estar a apoiar um país belicista em plena acção militar) ou de questões internacionais que nos obriguem (com ou sem aspas), a colaborar com Israel, o que mais me chamou à atenção foi a atitude comprometida do secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros.
Diz Manuel Lobo Antunes que Israel solicitou a aterragem e, depois de ouvido o embaixador israelita em Lisboa, a aterragem foi autorizada por se tratar de material bélico não ofensivo.
"Tivemos que decidir perante um caso concreto, com circunstâncias concretas, com condicionalismos concretos. Tínhamos vários elementos de informação e várias circunstâncias a que tínhamos que atender. Foi reunindo todas essas informações e circunstâncias que tomámos a decisão que tomámos".
O secretário de Estado acrescentou, no entanto, que Israel foi advertido que no futuro não seriam concedidas novas autorizações.
É que, das duas uma: ou não há problema nenhum e Israel pode vir quando quiser... ou Portugal não pactua com guerras destas e não pode deixar que aviões destes utilizem as Lajes como têm utilizado nos últimos meses.
Estas "meias tintas" e explicações atrapalhadas, meio a medo, com a "garantia" de que esta foi a única vez... isso é que não cola nada bem.
E aquela do "material bélico não ofensivo" é de chorar...
PS: Entretanto, a situação no terreno parece longe de uma solução e os civis continuam a morrer às centenas.
Portugueses de segunda
"A partir de Fevereiro de 2007 a construção de novas habitações vai começar a respeitar um conjunto de normas técnicas de acessibilidades para pessoas com deficiência.
Na prática, os projectistas e donos de obra terão de cumprir regras legais - que permitem eliminar as barreiras arquitectónicas - quando constroem habitações ou outro tipo de edifícios privados.
O objectivo das normas técnicas - aplicadas de forma gradual ao longo de oito anos no que respeita às áreas privativas dos fogos destinados à habitação - é melhorar as acessibilidade dentro e fora dos edifícios."
Sem mais comentários, gostaria só de reforçar o excerto desta notícia com algumas palavras a bold e lamentar que isto ainda aconteça num país (?!) civilizado (!?) e moderno (!?) em pleno século XXI.
Lamentável...
Na prática, os projectistas e donos de obra terão de cumprir regras legais - que permitem eliminar as barreiras arquitectónicas - quando constroem habitações ou outro tipo de edifícios privados.
O objectivo das normas técnicas - aplicadas de forma gradual ao longo de oito anos no que respeita às áreas privativas dos fogos destinados à habitação - é melhorar as acessibilidade dentro e fora dos edifícios."
Sem mais comentários, gostaria só de reforçar o excerto desta notícia com algumas palavras a bold e lamentar que isto ainda aconteça num país (?!) civilizado (!?) e moderno (!?) em pleno século XXI.
Lamentável...
sexta-feira, agosto 04, 2006
Politiquices
Há um ditado qualquer que diz mais ou menos isto: Os amigos têm que estar por perto, os inimigos ainda mais perto".
Seguramente, a pensar neste ditado, dois países levaram a "coisa" à letra:
Polónia
O Presidente da República chama-se Lech KACZYNSKI e é Chefe de Estado desde Dezembro do ano passado quando ganhou as eleições. Já o Primeiro-ministro é Jaroslaw KACZYNSKI e foi nomeado pelo Presidente no mês passado.
Ora, como está bom de ver, o senhor Presidente escolheu o seu irmão (gémeo) para liderar o Governo.
Belíssima solução... assim tudo fica em casa.
Ucrânia
Já aqui, a solução foi outra: depois de quatro meses de crise política em que não foi possível formar Governo, o Presidente Victor Yuchtenko escolheu Victor Yanukovitch.
Ora, e quem é Yanukovitch: pois, nada mais nada menos que o líder da oposição, o maior rival de Yuchtenko, aquele com quem travou a batalha pela presidência.
A luta foi dura, renhida e até com envenenamentos à mistura.
Lá está, assim se resolve um problema político e se mantém o adversário controlado.
Seguramente, a pensar neste ditado, dois países levaram a "coisa" à letra:
Polónia
O Presidente da República chama-se Lech KACZYNSKI e é Chefe de Estado desde Dezembro do ano passado quando ganhou as eleições. Já o Primeiro-ministro é Jaroslaw KACZYNSKI e foi nomeado pelo Presidente no mês passado.
Ora, como está bom de ver, o senhor Presidente escolheu o seu irmão (gémeo) para liderar o Governo.
Belíssima solução... assim tudo fica em casa.
Ucrânia
Já aqui, a solução foi outra: depois de quatro meses de crise política em que não foi possível formar Governo, o Presidente Victor Yuchtenko escolheu Victor Yanukovitch.
Ora, e quem é Yanukovitch: pois, nada mais nada menos que o líder da oposição, o maior rival de Yuchtenko, aquele com quem travou a batalha pela presidência.
A luta foi dura, renhida e até com envenenamentos à mistura.
Lá está, assim se resolve um problema político e se mantém o adversário controlado.
Gisberta
O Tribunal de Família e Menores do Porto condenou os 13 menores envolvidos no "caso Gisberta" a penas entre os 11 e os 13 meses de internamento em centros educativos. Os adolescentes foram acusados de agressões a um sem-abrigo e transsexual que viria depois a ser encontrado morto num fosso de um prédio do Porto.
Sem mais comentários, apenas uma pergunta:
E se, em vez da vítima ser um sem-abrigo, doente, transsexual, fosse um qualquer doutor, arquitecto, advogado, filho de alguém "importante"?
Ah... pois é.
Sem mais comentários, apenas uma pergunta:
E se, em vez da vítima ser um sem-abrigo, doente, transsexual, fosse um qualquer doutor, arquitecto, advogado, filho de alguém "importante"?
Ah... pois é.
terça-feira, agosto 01, 2006
Curtas e Grossas
De regresso à actividade "blogueira", apetece-me fazer “Tiro ao Alvo” e atirar a matar, rápida e certeiramente…
- No Médio Oriente a situação agravou-se com Israel, em duas frentes, a atacar, especialmente civis, com o pretexto de que soldados seus foram raptados por “terroristas”. Resposta claramente desproporcionada... e quem sofre são os libaneses e os palestinianos.
- No Iraque continuam os atentados constantes e a contagem sangrenta de vítimas. A comunidade internacional (os Estados Unidos) parecem incapazes de parar a escalada da violência.
- Um tsunami na Indonésia fez centenas de mortos e, entretanto, enquanto de um lado do mundo se morre devido às cheias (India), do outro, morre-se devido à vaga de calor (Europa).
- Por cá, estamos em plena “época dos incêndios” mas, para já, apesar de tudo, a situação está menos grave que em anos anteriores.
- A polémica das últimas semanas teve a ver com os exames nacionais. As notas de Português e Matemática voltaram a descer, mas foi na Química e na Física que houve mais confusão com o Ministério a abrir um precedente e a autorizar a repetição de alguns exames.
- A lista dos maiores devedores ao fisco está publicada na internet, numa espécie de “lista negra” que envergonhe os devedores. Todos foram várias vezes avisados da dívida antes da publicação e podem regularizá-la a qualquer momento. Curiosamente o CDS-PP foi o partido que colocou mais dúvidas a esta iniciativa.
- Na Madeira, Alberto João Jardim e “sus muchachos” continuam a viver num mundo à parte em que tudo é permitido. Depois do episódio das vestimentas dos jornalistas no parlamento, eis que surge o habitual insulto ao Governo do Continente com o Primeiro-ministro a ser o principal alvo.
- Entretanto, José Sócrates admitiu, em entrevista à SIC, que “aprende” (?!) com Cavaco Silva durante as reuniões semanais.
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