Primeiro foi um conjunto de ex-militares a revoltar-se, depois milícias armadas por elementos do Governo a entrarem em acção, uma alegada divisão entre timorenses, manifestações nas ruas, as divergências entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro, a interferência australiana... tudo ingredientes que levaram à actual situação.
O último capítulo conhecido é a demissão confirmada de Mari Alkatiri e não havia outra solução.
De toda esta situação, algumas coisas parecem claras:
- Xanana Gusmão é imprescindivel e não pode deixar a Presidência
- Os envolvidos nesta crise devem ser todos encontrados para que a situação acalme
- Os timorenses devem decidir por si e não se deixar influenciar por terceiros (leia-se Austrália ou Indonésia)
Espero que esta crise seja só "dores de crescimento" e não represente que Timor é inviável enquanto Estado independente.
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