O Hamas venceu as eleições palestinianas e deixou o mundo ocidental em "estado de choque".
Este "grupo terrorista", responsável por muitos dos atentados contra Israel ao longo dos anos, superou, surpreendentemente, a Fatah.
Agora, o processo de paz do Médio Oriente teve um percalço, já que o Hamas não reconhece Israel e estes recusam-se a dialógar enquanto estes não depuserem as armas.
Seguramente as partes vão ter que entender-se, seguramente com os Estados Unidos e a União Europeia pelo meio, e vão ter que recuar...
A Palestina já foi considerada o "primeiro Estado terrorista", dada esta vitória, mas o Hamas continua a chamar terrorista ao Estado de Israel.
O que é certo é que o Hamas tem o apoio do povo palestiniano e, no terreno, esta organização tem um intenso trabalho social de apoio aos mais desfavorecidos, o que, por certo, lhes valeu a vitória.
Em última instância, o facto do Hamas ir liderar o Governo, com ou sem Fatah, pode até acabar por ajudar o processo de paz. Deixando as armas e com as iniciativas sociais no terreno, a Palestina pode avançar.
Vamos ver, por um lado, como Mahmoud Abbas, o líder da Autoridade Palestiniana, gere o processo do novo Executivo e, por outro, como reage Israel à, eventual, democratização do Hamas.
As eleições de Israel estão para breve e não é indiferente saber quem vai ganhar. Olmert e Netanyahu são pessoas bem diferentes.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
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