quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Espelho meu, espelho meu…

“Há algum político em Portugal que eles tratem tão mal como a mim?" – é esta a pergunta que o Primeiro-ministro demissionário e líder do PSD faz a poucos dias das eleições.

O presidente social-democrata escreveu uma carta aos eleitores, especialmente aos abstencionistas, para lhes pedir “o favor” de irem votar – nele subentende-se – continuando a campanha de vitimização.

O homem colocou a casca de “Calimero” e agora já não a tira. Deve ser do frio e da “laranjite” (sic) que apanhou durante a campanha.

Então Santana Lopes anda há semanas a chorar-se e a fazer papel de coitadinho e ninguém o ajuda…

Coitado do senhor que agora não faz mais nada que não seja queixar-se: ele é do Presidente da República, da oposição, dos banqueiros, dos colegas de partido, das empresas de sondagens, da comunicação social… e sabe-se lá mais de quem ou de quê.

Mas alguém ainda cai nestas “estórias”? Já não há pachorra. Então, o homem não tem culpa de nada? E ideias concretas, políticas efectivas para melhorar os problemas graves do país?... nada ou quase nada.

Na carta, Santana escreve ainda: "Você não costuma votar e não é por acaso".

Eu por acaso também acho. Se calhar, não é mesmo por acaso, se calhar também é por culpa de políticas e de políticos como o Dr. Santana Lopes.

O grave… é que os outros quatro “parceiros” de campanha também não são "grande espingarda".

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