Henrique Chaves demitiu-se do Governo 4 (quatro) dias depois de ter tomado posse numa nova pasta e com fortes críticas a Santana Lopes.
O ministro da Juventude e Desporto alegou, entre outras coisas, “falta de lealdade” do Primeiro-ministro.
Se a demissão é estranha – até porque Henrique Chaves parecia satisfeito com a remodelação e a nova pasta – a justificação para a mesma é, no mínimo, grave.
É que estamos a falar de um ministro que, por acaso, é (era) grande amigo e de longa data do Primeiro-ministro, estamos a falar de um ministro que deixa críticas sobre a anterior pasta – ministro-adjunto, alegando que não teve condições para exercer as suas funções devidamente - e não sobre a nova.
Ora, se Henrique Chaves acha que Santana não é leal por que razão esteve com ele no Governo?; se Henrique Chaves estava insatisfeito no Executivo por que razão tomou posse numa outra pasta há apenas quatro dias?
A questão que se coloca aqui é a seguinte: se o Primeiro-ministro trata assim um amigo (falta "de lealdade e de verdade"), então como é que vai tratar os restantes portugueses?
E o que pensam os outros ministros? O que será que pensa o outro amigo (o ministro Silva) “resguardado” da exposição pública por Santana Lopes? E, já agora, ainda mais importante, o que pensa o senhor Presidente da República disto tudo? Estará arrependido de ter viabilizado esta solução?
* afinal não foi o DVD do Benfica que foi pela janela fora… mas também, quem ameaça ter um comportamento destes, se calhar, não merece ser ministro.
segunda-feira, novembro 29, 2004
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1 comentário:
Isto é o que acontece a quem goza com seis milhões de portugueses/benfiquistas. que sirva de exemplo :)
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