terça-feira, outubro 05, 2004

A ponte é uma passagem…

O país tem que apertar o cinto, a retoma vem aí, é preciso continuar a fazer sacrifícios - diz o Governo. Ora, como isto está mau, dá-se um "rebuçado" aos funcionários públicos.

Nós por cá todos bem, nada contra as "pontes" e os feriados, mas depois não nos venham é chatear com a porcaria do défice e dos aumentos abaixo da inflação.

O exemplo tem que vir de cima: o Santana quer que os portugueses melhorem a produtividade ou não? O Bagão quer que o povo trabalhe ou prefere colocar as amigas na Caixa?

Por favor, decidam-se!

Já dizia o Salgueiro Maia: “Há os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou”.

É que este é o mesmo Governo que disse que ia ter ministros de fora de Lisboa e do Porto e não tem, este é o Governo que disse que ia colocar Ministérios fora de Lisboa e não o fez, este é o Governo que já disse que ia mexer nas taxas moderadoras da saúde e depois, afinal, já não era bem assim, este é o Governo que admitiu fechar a refinaria da GALP em Matosinhos e agora diz que essa é só uma possibilidade em estudo.

Mas também o que é que se pode esperar de um Executivo que nem consegue organizar uma lista de professores? Se calhar, deviam voltar todos para a escola.

Enquanto “isto” vai assim, Portugal tem quase meio milhão de desempregados.

A retoma deve estar do lado de lá da ponte… bolas que é comprida.

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