Acompanhei por dever, mas também por gosto (chamem-me louco, se quiserem), o congresso do PSD em Guimarães.
É que se há coisa que este partido tem (tinha) de bom são (eram) os congressos. Desta vez, fiquei desiludido, foi muito frouxo, sem nenhum momento de especial excitação e o melhor que se conseguiu arranjar foi um discurso emocionado de Ângelo Correia, que nem sequer conta para o “totobola”.
Para piorar a situação o “menino guerreiro” – perdão, Pedro Santana Lopes - estava debilitado, constipado, coitado.
Na madrugada de sábado – por volta da 1 da manhã – quando fecharam os trabalhos do segundo dia, lembrei-me de vários congressos social-democratas... daqueles que dava gozo acompanhar até às quatro ou cinco da manhã (ok, chamem-me louco outra vez) porque tudo podia mudar a qualquer momento, um qualquer discurso virava a tendência de centenas de congressistas e prognósticos só apareciam mesmo "no fim do jogo".
Agora tudo é diferente e chato: a líder estava eleita, já se sabia a quase totalidade da sua equipa e a única dúvida era saber que peso teriam no Conselho Nacional os dois candidatos derrotados nas directas.
Pouco, muito pouco para um partido com a tradição “laranja”.
Por isso, lanço daqui um repto à Dra. Manuela Ferreira Leite: por favor, a bem de noites bem passadas a ver boa televisão, acabe com as directas no PSD. Por favor, voltemos aos congressos à moda antiga, com candidatos de última hora, negociações de lugares, discursos empolgantes, estratégias e acusações contrárias.
Queremos voltar a ter momentos como este em 1995, após a desistência de Cavaco Silva.
quarta-feira, junho 25, 2008
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