Numa semana em que voltou a falar-se de extrema-direita em Portugal devido a um eventual encontro europeu em Lisboa, lembrei-me de uma das minhas últimas viagens de comboio.
Viagem a meio da tarde, sentido Sintra-Lisboa, oito lugares, sete pessoas: um português, dois africanos, dois cidadãos de leste, um asiático, uma brasileira...
É este o Portugal de hoje, pelo menos, na área metropolitana de Lisboa.
E qual é o problema? Nenhum, se forem pessoas integradas que trabalhem - normalmente naquilo que os "finos" portugueses já não querem fazer(*).
Muitas destes estrangeiros ajudaram-nos a brilhar com a Expo 98 ou o Euro 2004 e, se servem para “isso”, têm que servir para tudo o resto. Aliás, muitos deles, têm habilitações para muito mais.
O nosso país, já se sabe, é de “brandos costumes”, habituado a “convívios” inter-culturais e raciais.
Espero, sinceramente, que assim possa continuar... apesar de todo o tipo de pressões, a começar pelo desemprego.
(*) Absolutamente lamentável a campanha governamental das “Novas Oportunidades” que menoriza e despreza profissões “menores” essenciais a um país desenvolvido e equilibrado.
quinta-feira, abril 19, 2007
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