Quando se pensa que se está numa missão “divina” e que se é “dono e senhor do mundo” perde-se a noção da realidade e cai-se no ridículo.
Os Estados Unidos - que têm todas as condições para ser um país fantástico - deram, ontem, através do seu Departamento de Estado, mais um triste exemplo do que não deve ser uma “potência”.
Desta vez, os norte-americanos criticam as más condições das prisões portuguesas e falam em abusos das forças de segurança portuguesas e excesso de recurso à prisão preventiva.
Obviamente, nem tudo vai bem no sistema prisional português e, seguramente, haverá aspectos a melhorar como, aliás, ciclicamente, reconhece a Amnistia Internacional, por exemplo.
Agora, daí a recebermos lições de moral de um país hipócrita como os Estados Unidos, vai uma enorme distância.
Como é que um país...
· que tem um campo de concentração como Guantanamo,
· que patrocinou Abu Grahib,
· que inventou a guerra no Iraque,
· que tem pena de morte (*)...
... pode vir falar sobre prisões num país como Portugal?
É caso para dizer: “Grande lata, senhor Bush”
(*) Só este ano e só no Texas, os Estados Unidos já “eliminaram” oito condenados, o último dos quais estava há 25 anos no “corredor da morte”.
quinta-feira, março 08, 2007
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