O primeiro post do ano devia ser bem-disposto, de esperança no futuro, confiante, mas não vai ser.
Estou para escrever sobre isto desde que a tragédia aconteceu, mas tenho estado à espera de explicações que me convençam. Como estas ainda não apareceram (nem estas nem outras), sinto-me obrigado a falar já.
Como é possível que morram seis pessoas num barco, com a praia à vista, sem que os socorros tenham conseguido salvar mais do que um tripulante que, por milagre, se segurou à vida durante mais tempo do que humanamente seria espectável?
Porque demorou horas o helicóptero a chegar? Porque razão a Capitania apareceu no local sem meios de salvamento? Porque não conseguiram os bombeiros fazer mais e melhor?
Nesta altura não é importante saber se o barco estava em águas onde não devia estar, nem é importante saber se os pescadores tinham ou não colete.
Isso é para ver depois...
Vamos ver como termina o inquérito (habitual nestas situações) pedido pelo ministro da Defesa.
É com situações como esta que Portugal me mete aflição (para não usar uma expressão pior).
segunda-feira, janeiro 01, 2007
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1 comentário:
Estamos em Portugal, não é? E hjá ainda quem chame a isto de país... ai, ai, ai, ai, ai
Maluco do Futebol
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