O Presidente venezuelano continua a "disparar" contra George W. Bush e de forma cada vez mais dura.
No passado dia 20, na sua habitual declaração semanal, Hugo Chavez não foi nada meigo com o seu homólogo norte-americano.
"Mr. Danger, you are a donkey" foi o mínimo que se ouviu da boca do líder venezuelano.
"És um perigo, és um ignorante, és um burro", "cobarde" e "genocida", disse Chavez de Bush.
quinta-feira, março 30, 2006
segunda-feira, março 20, 2006
IRAque
Assinalam-se hoje três anos desde o início da guerra do Iraque.
Sob falsos pretextos, os norte-americanos iniciaram uma operação militar que, agora, estão com dificuldades em controlar.
A ONU foi chutada para canto e o mundo enganado: não havia armas de destruição maciça, nem ligações à Al-Qaeda.
Agora, os "senhores da guerra", incluindo Durão Barroso, já assumem isso, mas o mal está feito.
É verdade que capturaram Saddam, mas ninguém pode dizer que o país esteja melhor.
É verdade que já aconteceram eleições e a participação foi massiva, mas ninguém pode afirmar que o país vá caminhar para uma democracia À ocidental.
Milhares de pessoas, inocentes, morreram nestes três anos, a instabilidade é diária e não parece ter fim...
Xiitas, curdos e sunitas dificilmente vão conseguir entender-se.
Entretanto, não querendo aprender com os erros, nem com os alertas, George W. Bush continua a falar (e a defender) em "guerras preventivas".
Como se lia num cartaz em Lisboa: "Depois do Iraque, para ondeIRÃO a seguir?"
Sob falsos pretextos, os norte-americanos iniciaram uma operação militar que, agora, estão com dificuldades em controlar.
A ONU foi chutada para canto e o mundo enganado: não havia armas de destruição maciça, nem ligações à Al-Qaeda.
Agora, os "senhores da guerra", incluindo Durão Barroso, já assumem isso, mas o mal está feito.
É verdade que capturaram Saddam, mas ninguém pode dizer que o país esteja melhor.
É verdade que já aconteceram eleições e a participação foi massiva, mas ninguém pode afirmar que o país vá caminhar para uma democracia À ocidental.
Milhares de pessoas, inocentes, morreram nestes três anos, a instabilidade é diária e não parece ter fim...
Xiitas, curdos e sunitas dificilmente vão conseguir entender-se.
Entretanto, não querendo aprender com os erros, nem com os alertas, George W. Bush continua a falar (e a defender) em "guerras preventivas".
Como se lia num cartaz em Lisboa: "Depois do Iraque, para ondeIRÃO a seguir?"
segunda-feira, março 13, 2006
Um ano...
O Governo assinalou este domingo o seu primeiro aniversário. Tal como no futebol, prognósticos só no fim do jogo.
Para já, há aspectos positivos e negativos, mas confesso que esperava mais e melhor da equipa Sócrates, especialmente porque a maioria absoluta é forte, porque o Presidente da República era favorável e porque a oposição estaria, mais ou menos, em reconstrução.
Gosto que o Executivo tenha acabado com alguns privilégios de algumas classes e que esteja a fazer do combate à fuga aos impostos uma das suas lutas principais. De todos os ministros destaco Maria de Lurdes Rodrigues na Educação, que deve continuar a ser prioritária.
Acho que está na altura de se combater o desemprego seriamente, ao mesmo tempo que se deve apoiar, por um lado, quem mais necessita (os idosos e as famílias desfavorecidas) e, por outro, quem está em início de vida (os jovens à procura do primeiro emprego).
A vertente "socialista" deveria ser reforçada, apesar de se estar em crise.
Depois à áreas que necessitam de atenção: a Justiça (no geral) e o novo PGR (em particular), a Saúde (os novos hospitais, as novas taxas, os medicamentos e o lobby das farmácias) e o Ambiente (a co-incineração, as energias alternativas, a energia atómica).
Falta ainda que me convençam que a Ota e o TGV são absolutamente necessários.
parece, agora, que o novo amor do Governo é a Finlândia. Percebe-se bem porquê (lidera quase todos os rankings positivos da Europa), não sei se alguma vez lá chegaremos.
A corrupção, o clientelismo e o amiguismo estão instalados em detrimento do mérito e, enquanto assim for...
Para já, há aspectos positivos e negativos, mas confesso que esperava mais e melhor da equipa Sócrates, especialmente porque a maioria absoluta é forte, porque o Presidente da República era favorável e porque a oposição estaria, mais ou menos, em reconstrução.
Gosto que o Executivo tenha acabado com alguns privilégios de algumas classes e que esteja a fazer do combate à fuga aos impostos uma das suas lutas principais. De todos os ministros destaco Maria de Lurdes Rodrigues na Educação, que deve continuar a ser prioritária.
Acho que está na altura de se combater o desemprego seriamente, ao mesmo tempo que se deve apoiar, por um lado, quem mais necessita (os idosos e as famílias desfavorecidas) e, por outro, quem está em início de vida (os jovens à procura do primeiro emprego).
A vertente "socialista" deveria ser reforçada, apesar de se estar em crise.
Depois à áreas que necessitam de atenção: a Justiça (no geral) e o novo PGR (em particular), a Saúde (os novos hospitais, as novas taxas, os medicamentos e o lobby das farmácias) e o Ambiente (a co-incineração, as energias alternativas, a energia atómica).
Falta ainda que me convençam que a Ota e o TGV são absolutamente necessários.
parece, agora, que o novo amor do Governo é a Finlândia. Percebe-se bem porquê (lidera quase todos os rankings positivos da Europa), não sei se alguma vez lá chegaremos.
A corrupção, o clientelismo e o amiguismo estão instalados em detrimento do mérito e, enquanto assim for...
domingo, março 12, 2006
Como é possível?
"O emprego não é o nosso maior problema, não é pelo menos o maior problema do colectivo, não é o maior problema que a vida pública deva assumir e penso que cometeríamos um erro profundíssimo de transformássemos o emprego na prioridade das prioridades da acção política e governativa".
É o que diz Daniel Bessa, antigo ministro da Economia, no segundo dia das Semanas Sociais Portuguesas, organizadas pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Juro que só acredito que o homem disse isto porque ouvi as suas declarações, mas ainda não estou em mim.
Isto depois de, há algumas semanas, o mesmo personagem ter dito que apoiava o fim do subsídio de desemprego e das reformas.
Acho inacreditável, acho mesmo vergonhoso, que um ex-governante e pessoa com altas responsabilidades tenha o descaramento de fazer este tipo de comentários.
Numa altura em que há cerca de 500 mil desempregados e cerca de dois milhões abaixo do limiar da pobreza, não concebo e não admito que essa não seja a prioridade de um Governo do meu país.
É o que diz Daniel Bessa, antigo ministro da Economia, no segundo dia das Semanas Sociais Portuguesas, organizadas pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Juro que só acredito que o homem disse isto porque ouvi as suas declarações, mas ainda não estou em mim.
Isto depois de, há algumas semanas, o mesmo personagem ter dito que apoiava o fim do subsídio de desemprego e das reformas.
Acho inacreditável, acho mesmo vergonhoso, que um ex-governante e pessoa com altas responsabilidades tenha o descaramento de fazer este tipo de comentários.
Numa altura em que há cerca de 500 mil desempregados e cerca de dois milhões abaixo do limiar da pobreza, não concebo e não admito que essa não seja a prioridade de um Governo do meu país.
quinta-feira, março 09, 2006
A troca...
Esta quinta-feira de manhã, Jorge Sampaio é substituido por Cavaco Silva na Presidência da República.
Sem mais comentários, nesta altura, só me apetece repetir um título do "Inimigo Público" de há algumas semanas:
"Já só faltam dez anos"
Sem mais comentários, nesta altura, só me apetece repetir um título do "Inimigo Público" de há algumas semanas:
"Já só faltam dez anos"
segunda-feira, março 06, 2006
Em grande...
No texto de abertura da 78ª cerimónia dos Óscares, o grande Jon Stewart não perdeu a oportunidade de mandar umas bocas à administração Bush.
Aqui fica uma: "Nos filmes deste ano, há vários temas importantes como a corrupção, a censura, o racismo... É por isso que vamos ao cinema: para escapar".
Certeiro... infelizmente.
Aqui fica uma: "Nos filmes deste ano, há vários temas importantes como a corrupção, a censura, o racismo... É por isso que vamos ao cinema: para escapar".
Certeiro... infelizmente.
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