Os Cardeais foram rápidos e, à quarta votação no Conclave, escolheram o Cardeal Joseph Ratzinger para 264º sucessor de Pedro.
Desta vez não houve surpresas e, ao contrário do que é habitual, “ganhou” mesmo o mais “papibille” de todos os “papabille”.
A igreja já vai dizendo que Bento XVI, com uns frescos 78 anos, é um Papa de transição, depois dos quase 27 anos de João Paulo II.
O que eu espero é que este não passe de “pontificado de transição” para “pontificado de regressão”.
O Cardeal alemão tinha, nas suas anteriores funções (Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Presidente da Comissão Pontifícia e da Comissão Teológica Internacional) a fama (e algum “proveito”) de “ultra-conservador”.
No entanto, os Papas são como os “melões” e só depois de “abertos” é que se sabe o que vão dar. Ao longo da história da Igreja já houve “estórias” de Papas “conservadores” que se tornaram “progressistas” e vice-versa.
À primeira vista parece que andámos para trás e a minha primeira reacção foi de desilusão, mas Bento XVI já prometeu seguir os caminhos do Concílio Vaticano II onde esteve.
Aguardemos…
quarta-feira, abril 20, 2005
segunda-feira, abril 18, 2005
O novo Papa
Esta segunda-feira começa o Conclave para a escolha do sucessor de João Paulo II.
115 Cardeais estão na Casa de Santa Marta e vão reunir-se na Capela Sistina os dias que forem necessários para descobrirem um novo Sumo Pontífice.
Encontrar um “substituto” para Karol Wojtila não vai ser fácil… eu diria mesmo que vai ser impossível.
O Papa polaco esteve na cadeira de Pedro quase 27 anos e deixou marcas impossíveis de esquecer.
Como disse D. José Policarpo – um dos Cardeais eleitores – o escolhido vai ter que seguir os passos de João Paulo II mas, ao mesmo tempo, vai ser muito difícil fazê-lo.
Esta frase do Cardeal Patriarca – em alguns círculos, um dos favoritos para a sucessão – resume bem a dificuldade dos eleitores.
Para as pessoas da minha geração – e mesmo fora dela, João Paulo II foi importante marcou e vai ser inesquecível em muitos passos do seu Pontificado.
Este Santo Padre seguiu, no entanto, um caminho com duas vias. Ou seja, consoante o tema ou foi progressista ou conservador e isso é, em minha opinião, algo estranho.
Se, por um lado, deu passos importantíssimos no diálogo inter-religioso tentando aproximar religiões (encontro de Assis, entrada em Mesquitas e Sinagogas, etc), se pediu perdão pelos pecados da Igreja na época da Inquisição, se se abriu aos jovens, se lutou sempre e incansavelmente contra a guerra, se criticou o comunismo, mas também a globalização, João Paulo II “esqueceu-se” muitas vezes das mulheres e, especialmente, do problema da SIDA ao recusar de forma peremptória a utilização do preservativo.
Enfim, ninguém é perfeito e eu vou ter saudades dele. O amor que ele tinha a Fátima e a Portugal era impressionante e a “estória” do atentado tem pormenores impressionantes.
Mesmo na sua morte se dão coincidências incríveis: João Paulo II morreu a 02 de 04 (Abril) de 2005. Ora, somando os números dá 13; o Papa faleceu (hora de Itália) às 21h37. Somando os números dá 13.
Segundo o Igreja é o Espírito Santo que escolhe o Papa, esperemos que escolha bem.
115 Cardeais estão na Casa de Santa Marta e vão reunir-se na Capela Sistina os dias que forem necessários para descobrirem um novo Sumo Pontífice.
Encontrar um “substituto” para Karol Wojtila não vai ser fácil… eu diria mesmo que vai ser impossível.
O Papa polaco esteve na cadeira de Pedro quase 27 anos e deixou marcas impossíveis de esquecer.
Como disse D. José Policarpo – um dos Cardeais eleitores – o escolhido vai ter que seguir os passos de João Paulo II mas, ao mesmo tempo, vai ser muito difícil fazê-lo.
Esta frase do Cardeal Patriarca – em alguns círculos, um dos favoritos para a sucessão – resume bem a dificuldade dos eleitores.
Para as pessoas da minha geração – e mesmo fora dela, João Paulo II foi importante marcou e vai ser inesquecível em muitos passos do seu Pontificado.
Este Santo Padre seguiu, no entanto, um caminho com duas vias. Ou seja, consoante o tema ou foi progressista ou conservador e isso é, em minha opinião, algo estranho.
Se, por um lado, deu passos importantíssimos no diálogo inter-religioso tentando aproximar religiões (encontro de Assis, entrada em Mesquitas e Sinagogas, etc), se pediu perdão pelos pecados da Igreja na época da Inquisição, se se abriu aos jovens, se lutou sempre e incansavelmente contra a guerra, se criticou o comunismo, mas também a globalização, João Paulo II “esqueceu-se” muitas vezes das mulheres e, especialmente, do problema da SIDA ao recusar de forma peremptória a utilização do preservativo.
Enfim, ninguém é perfeito e eu vou ter saudades dele. O amor que ele tinha a Fátima e a Portugal era impressionante e a “estória” do atentado tem pormenores impressionantes.
Mesmo na sua morte se dão coincidências incríveis: João Paulo II morreu a 02 de 04 (Abril) de 2005. Ora, somando os números dá 13; o Papa faleceu (hora de Itália) às 21h37. Somando os números dá 13.
Segundo o Igreja é o Espírito Santo que escolhe o Papa, esperemos que escolha bem.
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